27 de janeiro de 2010

Sonhos ruins

Sempre achei incrível a capacidade que algumas pessoas tem de colocar outras pra baixo tão facilmente. Algumas palavras soam como golpes, e sinceramente? Às vezes isso dá a impressão de que essas pessoas não sabem com quem realmente falam. Mas é fato que essas pessoas só agem assim com outras porque estas outras permitem, bobas e tolas. Mas mudando de assunto, novamente acabei abandonando isso aqui. Começo de escola é "tenso" (odeio essa gíria, arg). O começo de um ano escolar acarreta uma pressão enorme e vários outros problemas, fora do gostinho da frase "Preciso de férias" logo na primeira semana. É irônico como esperamos as férias acabarem feito doidos e quando nos damos conta, puff! Queremos férias! É todo aquele prazer de comprar um caderno de matéria novo e escrever em cada uma das divisões dele com aquele gosto de "É novo!". Entretanto, isso acaba na segunda semana. Já conhecemos todo mundo, todos os professores, já estamos abarrotados de dever, um teste surge, a matéria começa a fluir então nos perguntamos novamente aonde estão as férias que não chegam, até desejamos voltar pra série anterior. Para os que passaram de 'cagada' ou que ainda levaram matérias pra outra série, isso é pior, fica a pressão de "darei conta desse ano com a dependência?", e novamente largamos de mão, pegamos outra dependência e arrebentamos com o resto de chances de passar de ano, ou de sair de um grau pra outro. Mas a questão é, não agimos sem essa pressão. A pressão de chamar a atenção e querer ser melhor. Mas fazer o que? Que a disputa de egos comece! Bom ano galera! :D

24 de janeiro de 2010

Inevitável

Well, "galerinha da pesada", eu acabei abandonando isso aqui de novo, posso até ver as teias de aranha empoeiradas e velhas aqui, mas é, isso sempre acontece com os blogs por um tempo quando sua escritora se estressa, perde a inspiração e fica sem tempo algum até mesmo para respirar. Enfim, para compenssar os únicos - e poucos, bem poucos - que lêem meu blog, resolvi escrever um pequeno trecho do meu livro - esboço de livro - aqui. Mas é, deixando claro que as personagens e a história são de autoria minha e vão continuar sendo, okay? Então sem cópias.

Ondas no mar
Os olhos de Luna observavam atentos o movimento das nuvens no céu. Jamais entendi a obssessão que ela tinha por ele. Tão distante e vazio. Azul, simples azul. Torci meu nariz e voltei as minhas atenções à guitarra vermelha que tentava afinar. Bufei e foi quando ela riu baixo, arqueei a sobrancelha esquerda.
- Do que está rindo? - Perguntei finjindo não ter interesse.
- De você - Fez uma pausa - Fica linda torcendo seu nariz assim
- O que tanto olha? - Perguntei escondendo o rosto como se nada tivesse ouvido. Luna de fato conseguia me deixar envergonhada com um sorriso - Está há horas ai olhando o nada
- Estou nos vendo - Ela sorriu, aquele mesmo sorriso da primeira vez que a vi, tão lindo.
- Nos? - Perguntei rindo baixo, tão louca às vezes.
- É, nós duas Kimberlly... - Novamente suas pausas - O céu e o mar...
- E por que diz que... - Ela me olhou e eu senti que deveria ficar calada. Talvez por ter entendido no meu interior o que ela queria dizer. Só o céu tocava o mar e vice-e-versa.
Coloquei a guitarra sobre a mesa e fui até onde Luna estava sentada, a abracei por trás e deitei minha cabeça em seu ombro sorrindo de lado, sabia que a tinha, isso bastava. Como eu sabia? Simples, o céu e o mar jamais se separam.
Não precisávamos proferir uma palavra sequer, palavras sempre foram pouco pra nós. Aquele silêncio dizia tudo que eu sentia, e aqueles olhos escuros me respondiam na mesma intensidade.
Tudo estava bem e eu sabia que sempre estaria.

19 de janeiro de 2010

Gotas salgadas

A questão é, eu não tive um segundo pra escrever no Blog durante um período bem maior que uma semana. Falei com Gustavo ontem, foi legal, fazia tempo que não nos falavámos como nos falamos ontem. Criei um fotolog novo (www.fotolog.com.br/larissahms), pois o antigo me trazia lembranças ruins e me fazia lembrar que eu fico horrível com o cabelo vinho. Descobri que Danny tem um gato chamado "Danny" em homenagem ao Danny Jones, vocalista e guitarrista da banda McFly. Estudei história e física, aprendi que não se deve tentar misturar as duas em hipótese alguma. Mas de toda maneira... Me peguei pintando na manhã de segunda-feira. Desenhei um mar e um céu de espirais. Logo me lembrei, Haruka e Michiru. Me deparei com o dilema do mar, do vento, do céu... Do fundo. O movimento das ondas do mar movidas pelo vento me arrepiou tanto quanto seu toque no claro céu, que de tão distante, nos causa inveja uma vez que lá de cima vê tudo. A questão é que perante os redemoinhos do mar sentimentos acabam de estranhando e confundindo. Em suas espirais viajo pelo tempo e escuto risadas que talvez nunca tenham sido minhas, a voz não parece ser a minha, acabo por fim renunciando quem já fui e quem sou. Termino esta viagem selando as ondas espiraladas com o pincel que faz desenhos aonde água toca areia. Viajo novamente em pensamentos embaralhados em minha mente sem me preocupar com um regresso, pois novamente, volto ao meu mundo. E como o mar, há apenas uma coisa que pode me tocar quando mergulho nas águas profundas de minha mente. O vento que domina e controla as águas, o céu que lhe toca no fim do mundo.

8 de janeiro de 2010

O Conto de Luna

Boa tarde meus filhotes de urso panda. Hoje a inspiração bateu em minha cabeça como o vento gelado que sai do ventilado ligado ao meu lado. Hoje finalmente um projeto de crônica irá sair e dedicado à minha "gêmea Black boa", Gabriela Melo. Quero deixar claro que os Potter's são criação de J.K. e que este texto não tem nenhum fim ou lucro para mim, é só um passatempo bobinho e sem graça. ENTRETANTO, gostaria de dizer que as personagens Canis e Adhara Black são de autoria minha e de Gabriela, portanto, sem cópias, okay? Obrigado.
Pai
"Eu sempre soube que meu pai biológico se chamava Sirius Black, sempre soube que meus olhos prata eram os dele, sempre soube que o meu cabelo negro também era herança dele, mas a minha figura paterna mais forte tinha olhos castanhos e cabelos louros ligeiramente grisalhos. Seu abraço era quente e sua voz me acalmava. Era a sua mão que me segurava quando eu sentia que ia cair da bicicleta, e eu sei que a de minha irmã gêmea também era. Adhara era parecida comigo em poucos detalhes, "papi" sempre nos disse que eu era mais parecida com Sirius e ela com nossa mãe. Nunca soubemos o nome dela, nem tampouco queremos. Temos o papi e isso é o que importa agora. Quando Sirius foi preso éramos pequenas, mas me lembro do que aconteceu na época. Papi não queria nos dizer, mas no fundo eu sempre soube que tio Jay e tia Lils não tinham ido viajar, eu sabia o que estava acontecendo. Foi quando vi Harry no berço no quarto ao lado do meu e de Adhara - o irritante de ter uma irmã da sua idade é que vocês SEMPRE vão dividir o quarto, fato . Ele chorava alto e foi ai que subi em um banquinho e me aproximei de sua testa a beijando levemente "- Eu vou proteger você, prometo que ninguém vai te machucar de novo". Entretanto, Harry sumiu de minha vida de uma só vez e jamais vi aqueles olhos verdes de novo. Papi não falava sobre isso e bem, Adhara nem se dera conta. Sirius também sumira e uma coisa da qual me arrependo até hoje é não ter dito à ele que o amava e que apesar de sempre ver Remus como meu pai, o primeiro "pai" que disse não havia sido destinado ao velho lobo dourado, mas sim ao velho cão negro. Hoje chove muito lá fora. Papi toma seu café alegre com um sorriso bobo nos lábios, talvez por ter visto Harry de novo, talvez por poder ficar perto da gente agora que se demitiu de Hogwarts, eu não sei ao certo dizer. Adhara lhe conta animada sobre o novo namorado e pela primeira vez, ele só finge ouvir escutando aquele velho vinil dos beatles. Poderia apostar minha coleção de besouros que certo cachorro colocou as patas ali. Mas isso não importa agora, um fato que Adhara me ajudou a ver durante as aulas é simplesmente um: Eu sempre tive dois pais que amei e me amaram, e não me importa a distância, eu sinto os dois ao meu lado todo o tempo. E por mais que só houvesse uma mão me segurando quando caia de bicicleta, sempre existiram duas ali."
Então, esse trecho é de uma fanfic que estou escrevendo e dedico especialmente para a minha gêmea Black boa, minha eterna Adhara, Gabriela Melo. Gabs, você vai ser sempre a minha doida mais doida, a única que entende minhas loucuras e consegue escrever comigo sem rir de tudo que faço. Obrigada por existir na minha vida. Quantos aos outros leitores, espero que gostem.

7 de janeiro de 2010

Branco e âmbar

Sabe qual é o problema em ter um blog? Você sempre se depara com o seguinte tema "O que diabos eu vou escrever nele?" e acaba caindo naquele velho dilema aonde você não escreve nada e abandona o blog aos poucos ou o outro dilema, aonde você escreve qualquer porcaria e pronto. Eu acabo de me deparar com este dilema. Desde ontem minha criatividade anda indo e voltando como ondas no mar em um dia de chuva. Agora estou na mesa do computador feito uma idiota tentando buscar inspiração para escrever alguma coisa minimamente util. Estava vendo alguns trechos de Irmão Urso na Disney Channel, infelizmente tirei meus fones de ouvido no exato instante em que os comerciais mostravam uma propaganda de "High School Musical: O desafio", a versão brasileira e "tabajara" do musical norte-americano, que até hoje me espanta com tamanha falta de criatividade e talento. Incrivelmente, o Brasil fez o que eu julgava ser impossível, pegou uma coisa horrível e a tornou ainda pior, fato. Voltei aos meus fones de ouvido e nada de criatividade para escrever, bebi mais uma golada do meu leite quente com mel e voltei a forçar minha mente a pensar em algo legal para escrever. Pensei em escrever sobre cães, mas novamente parei para pensar e vi que não daria certo. Não entendo o clima de minha cidade, é quente com chuva o dia todo e quando chega de noite é um frio insuportável, tudo isso acaba mudando meu humor como nada igual. Novamente jogo mel no leite quente e o dissolvo aos poucos procurando um sentido para o que escrevo, o âmbar nadando e sumindo no branco puro, uma mistura de cores e texturas incrível. Chego a uma conclusão, já escrevi o suficiente. Ajeito meu cabelo em um rabo de cavalo bagunçado e fico encarando as seis bolinhas de pêlo chorando aos meus pés, rindo alto coloco-os de volta na cesta e finalizo esta postagem sorrindo abobalhada, ao menos um texto foi escrito.

5 de janeiro de 2010

Tomando café

Esta manhã estive pensando sobre o que escrever aqui, pois no final das contas, não pretendo abandonar o blog... De novo. O dia amanheceu nublado aqui, então arrastei meu velho e surrado moleton azul e minhas meias brancas furadas para a mesa da cozinha aonde o simples cheiro de queijo me deixava enjoada. Me arrastei até a mesa e me servi de café, como de costume, café amargo, tremendamente amargo. Peguei minha caneca e voltei para meu quarto aonde me peguei escutando "Blaze of Glory". Eu devo tentar tocar esta música em meu violão há alguns anos se brincar, sempre me perco na porcaria do solo. Cheguei a uma conclusão, escutar Bon Jovi enquanto tomo café amargo em uma manhã quente é algo relativamente delicioso e de fato inspirador. Devo ter escrito quase três capítulos para meu livro sem parar para respirar ou sequer ver que o tempo estava passando. Esta noite quase não dormi apesar de estar morta de sono em minha cama, talvez isso tenha afetado minha atenção ao mundo... Mesmo que seja mais provável que a cafeína tenha feito isso. Não consegui pensar em nada legal para escrever aqui, mas assisti Marley e eu e me lembrei de que tinha que levar os cachorros para passear, entretanto, a chuva melou com meus planos. Resolvi brincar mais um pouco com eles e voltei para dentro, tomei banho e vesti outro moleton velho e surrado, reparei novamente que eu sou viciada em moletons velhos, parecem até esquentar mais depois de alguns anos usando o mesmo. Aprendi alguns acordes de "Bed of roses", isso me deixou ligada. Fui almoçar, me enchi de fritura fugindo a minha dieta e regra de "nutrição", depois me deitei e comecei a assistir F.r.i.e.n.d.s. na Warner Channel e descobri que a preguiça de levantar me impedia até de pensar naquele instante. Meu celular tocou, mensagens de Wind, logo as respondi em um esforço sobrehumano para me levantar, comi uma trufa de chocolate e pulei no computador, conversei com algumas pessoas e me joguei de lado, lembrei-me de que tinha que escrever algo interessante hoje e como nada me vinha a mente, tentei escrever uma crônica, sem sucesso escrevi isto que você provavelmente vai parar de ler agora por perceber o quão a rotina de uma viciada em cafeína é insuportável. Na verdade, tediante ao cubo. A mensagem disto aqui? Nunca se torne uma desocupada, seja uma pessoa ativa na sua sociedade e jamais tome café amargo escutando Bon Jovi, isso vai te deixar viajando por um bom tempo.

4 de janeiro de 2010

Maçãs

Após um "belissímo" e "inspirador" post de começo de ano e começo de blog, visitei a página do google e ao ver aquelas maçãs dos layout eu simplesmente me lembrei do motivo da data de hoje estar marcada no meu calendário. É, hoje é aniversário do "tio" Isaac Newton, 367 anos é muita coisa de fato! Um dos maiores nomes da física, matemática, filosofia, alquimia, teologia e astronomia. Criador das três leis fundamento da mecânica básica. A prova de sua genialidade já é evidente até mesmo na maneira como lhe trataram em seu tempo, sendo respeitado como nenhum outro estudioso da época havia sido antes. Todas as suas teorias, estudos e escritas abriram portas em todo o mundo para a ciência e a evolução social de seu tempo. Mas olhe só, apesar de ter se engraçado, segundo boatos, com a filha de farmacêutico Anne Storer, Newton morreu virgem (sim, vocês leram isso mesmo) segundo alguns biográfos. Apesar de ser um grande homem, vale ressaltar que desde já o conceito de nerds indesejáveis pelas mulheres já parecia ser um ato bem comum há aproximadamente quatro séculos atrás (não resisti em fazer essa piada, fato). De toda maneira, deve-se respeitar a memória deste grandioso homem e agradecê-lo por tomar sombra em macieiras, vivemos no mundo de hoje graças à ele e sua preguiça de ficar de pé (piadas infames deveriam ser proibidas no país). Com essa singela homenagem a este grande homem me vou deixando meus cumprimentos ao mesmo. Vida longa à macieira.

2010

Começar 2010 com o pé direito é algo complicado de fato, aliás, começar todos os anos com o pé direito é uma coisa complicada. Chupar sete uvas, guardar sete sementes de romã, comer lentilha, se vestir de branco, todos tem suas simpatias, nem que seja vestir uma roupa nova e brindar o novo ano com taças de champagne com os parentes e amigos. Mas a questão é, com o tempo nós percebemos que nada disso dá certo e que toda essa festança de final de ano não passa de uma bobagem capitalista. Entretanto, todos nós acabamos por nos tornar mais solidários com o próximo, mas gentis com a família, mais preocupados com as pessoas menos afortunadas (porquê o termo "necessitados" é um clichê chato), e todo o resto. O importante nesta data não é pensar que este ano será cheio de paz (pois afinal, o que seria do mundo sem um pouco de guerra, certo?), não é pensar que neste ano você irá ganhar na loteria (mesmo que isso seja algo ótimo), ou que você vá perder aqueles quilinhos indesejados. O importante é pensar que neste ano você tem que dar o melhor de si para evoluir como pessoa, como ser vivo, como humano, e não como corpo. Evoluir toda uma mente, cuidar do astral. Procurar novas maneiras de se mostrar útil para o mundo. Não somos de Kripton, tampouco temos um chicote mágico, mas todos nós podemos ser "super" se soubermos agir como um super. Neste ano as pessoas deveriam pensar mais em ajudar aos outros do que no "ajudar meu bolso", dinheiro é importante, mas não exagere. Colabore com o planeta, ande a pé sempre que puder, plante várias mudas de árvores, evite poluir ruas e rios, seja solidário com essa mãe que nos abriga há milênios e mais milênios. Cuide de seu corpo e mente, não caia numa mesa e fique achando que isso vai resolver seu problema com peso ou curvas, evite academias, pratique um esporte e coma bastante verduras, beba muita água, relaxe e pratique momentos "eu e eu". Por resumo, cuide de sua mente, do seu social, do seu corpo, da sua saúde, dos seus familiares. Simplesmente ame o mundo, ame as pessoas ao seu redor, ame a si mesmo. Cuide da sua casa sendo ela de carne ou rocha e magma fervente.