28 de janeiro de 2011

Who you think you are to cry?

Sei que sempre lê o que escrevo, sei que sabe de tudo na minha vida e sei que você nunca deixou de estar na minha sombra. Nunca deixei claro que escrevia para você, egocentrismo o seu achar isso, mesmo que certa. Pois agora, terá o texto que queria ler. Por mais de um ano deixei sua presença me torturar, deixei que sua mente carregada de má índole e sua crueldade comigo me tomassem o ser e me dominassem a mente, você me enlouqueceu e sabe disso. Mente para ela, e você sabe disso, não se sente enojada em fazê-la acreditar? Tola. Sabe qual é a diferença entre ela e eu? Você me subjugou e viu que eu era bem maior do que você pensou que eu fosse ser um dia. Sabe por que fiz tudo que fiz por você? Por que eu fiz tudo que fiz contigo? Porque me sentia sozinha, porque você me fazia mal, porque você me viciou em você. Porque me prendeu sem me dar o que deveria dar, como um cão em sua coleira que não recebe água ou comida, nem mesmo atenção. Foi isso que eu sempre fui pra você, afinal. Mas você, só você sabe como eu a amo, e você sabe que me ama também de igual forma. Não importa quanto tempo fique longe de mim, você sempre volta, mesmo que por pouco tempo, mas volta. O seu coração é meu, assim como o meu é seu, totalmente seu. E eu sei que nós vamos nos rever, sei que vamos estar juntas de novo, e você também sabe. Porque não existe uma coisa sequer neste mundo que eu não vá fazer por ti, nem que isso signifique desistir de mim.

22 de janeiro de 2011

Car ma vie

Azul, eu adoro essa janela de madeira azul e amo a parede branca envolta. Aquele muro velho de tijolo vermelho e mofo, aquela grade enferrujada. Gosto também daquele vaso bonito de renda portuguesa, com aquelas folhas verde-escuro enfeitando a sala. A flor de maio branca que desabrocha fora da hora e parece ainda mais bonita na mesinha de centro, mimo antigo que poucos conseguem entender. É aquela companhia gostosa que de longe te faz ficar bobinha e mais bobinha olhando pra tela do computador. Aquela coisa singela, aquele sorriso todo traiçoeiro e matreiro, menina bonita. Deve ter uma risada daquelas gostosas de ouvir, daquelas que te prende e que te faz agir feito palhaço pra ouvir mais. Ah, meu Deus, como poderia ter tanta graça um alguém assim tão inocente? Ah, mas é sim, é assim toda cheia de charme, toda cheia das manhas e toda cheia daquilo que eu gosto. Daquelas que te viciam, que te chamam pra perto quando você cisma fugir, e no final, quando ela chama você acaba indo, e depois que foi nem lembra o que estava fazendo antes. É como um roubo, te tomam do resto do mundo e te chamam tanta atenção quanto a plumagem verde e bonita das aves tão belas de nosso clima tropical. Menina, seja minha. Ou então permaneça assim, tão pura e casta, tão doce e tão meiga, assim, com esse teu jeito que só você saberia ter no mundo todo. Assim, tão delicada quanto flor sem espinho. Afinal, as rosas tem um perfume gostoso, são bonitas e assim tão românticas, mas perdem feio para as margaridas que assim tão simples e frágeis, conseguem me fazer pensar por horas em quão bonitas são e em como seu perfume assim, tão diferente dos demais, consegue ser ainda mais encantador. Um brinde às margaridas.

19 de janeiro de 2011

Back to December

Era um cheiro tão gostoso, cheiro de primavera, cheiro de flor e café da manhã se misturando com um cheiro de chocolate derretendo. Era um sorriso tão bonito, um sorriso brilhante de estrela com alegria de uma criança que brinca de roda. Era uma pele macia, uma pele suave, parecia pêssego e cheirava como a flor deste, tão aveludada que me faz querer acariciar de novo. Era uma voz bonita, uma voz melodiosa, quase tão linda quanto o rosto de sua dona. Era um beijo tímido com gosto de primeira vez, com gosto de quero mais e com gosto de medo, mas não de arrependimento. Era um pesar, mas não um pesar de ter feito, um pesar de ter fugido e de não ter seguido adiante. Ah, como eu a amava. Ah, como eu ainda gosto tanto dela. E ah, como eu não consigo esquecê-la. Como minha alma não se cala e meu peito não sossega com a simples menção do teu nome e como eu me torturo noite e dia com a lembrança dos seus longos cabelos em meu rosto. Como se arrependimento matasse e como se meu desejo não tivesse fim, queria eu poder voltar ao passado e fazer tudo diferente, queria eu poder deixar de morrer a cada dia com a mera regalia da sua presença. Como uma faca em meu coração que bate, como uma adaga em chamas me rasgando e dominando toda minha razão e todo meu ser, me tirando das idéias e me transformando em só mais uma réis mortal apaixonada pelo olhar de cor castanha tão doce e tão sedutora que me arranca suspiros todo o tempo. É uma necessidade profana, um sabor de pecado nos lábios e um cheiro de arrependimento no quarto. É o frio que me arrepia a pele, mas é o calor que me esquenta, que me enlouquece em chamas e me abrasa como uma fogueira viva morando em meu peito. É o doce que me chama a atenção, mas é também o amargo que me seduz, que me puxa, que me possui. É luz divina e fogo do inferno, é minha salvação e também a minha queda. É meu bem e é meu mal, é o que me faz feliz e o que me faz triste. Triste em não poder te ter, triste em não poder tomá-la mais em meus braços e chamá-la de "minha menina". Triste, triste de fato de ter errado, arrependida de não ter feito o que eu queria fazer quando ainda havia tempo de tê-lo feito. Eu queria tê-la puxado em meu abraço e me acolhido no seu também, sussurrado em seu ouvido o quanto eu era sua e o quanto eu a amava, o quanto te queria como minha e o quanto era feliz de ter seus sentimentos tão puros e singelos. Tão seus, tão doce quanto você era, quanto você é. É tarde demais, mas ainda sim, é seu o meu amor, é de ti a falta que mais sinto, e é a tua memória que me faz dormir todas as noites, que me faz sorrir e me faz chorar. É você, é só você que me faz ficar bem só por saber que existe, sem poder tocá-la, sem poder aproximar-me, sem poder ter coragem de dizer tudo que tranco comigo. É você a pessoa que sempre esteve gravada em minha alma, é teu nome entalhado em meu peito, é você a pessoa que Ela tentou me fazer esquecer e sem sucesso, me fez voltar pra ti mesmo que tu tenhas me fechado a porta. Meu amor, meu grande amor, se pudesses ver dentro de minha alma o arrependimento que me deixa  lacerada, me destrói e devora! Ah meu amor! Você voltaria pra mim, pois veria o quão sincero foi e ainda é meu amor e veria também, que a mágoa fez meu coração aprender e agora não tem mais coragem de deixá-la ir assim de novo, veria que meu peito rói ao simples som de sua voz guardada em minha memória, veria que minha alma me condena por tê-la machucado, jamais conseguiria fazê-lo de novo. Se não acreditas em gestos altruístas, lembra-te que não machucá-la é também egoísmo, pois por te ter machucado, estarei de feridas abertas banhadas em sal e vinagre por toda vida. És minha. És minha razão de ainda querer acordar pela manhã, ó doce menina do cheiro de primavera e café da manhã.

18 de janeiro de 2011

Desabafo

Eu sinto sua falta. Às vezes. Acho que você merece saber disso. Porque não importa o quanto eu diga que não, eu te amo. E se eu penso em alguém é você a única pessoa em que eu penso. Não entendo como as coisas ficaram desse jeito. Antes eu sonhava contigo todas as noites e agora tudo que faço é dormir. Por muitas vezes acho que estou ficando louca quando teu nome aparece na minha cabeça repentinamente. Algumas vezes chego a pensar que é você se lembrando de mim. Eu realmente sinto sua falta, e lá no fundo, eu sei que sempre irei. Talvez, tenhamos cometido um enorme erro.

7 de janeiro de 2011

Heartache for me

É, já faz um ano que eu escrevo aqui e por algum milagre, não abandonei totalmente. Mais um ano se passou e mais uma vez eu passei a virada extremamente mal. Acho que dezembro e janeiro são os meses em que passamos por todos os testes que não passamos o ano todo, por mais que tenhamos passados por MUITOS durante todo ele. 2010 sem sombra de dúvidas foi o pior dos piores anos da minha vida. Tudo que podia ter acontecido de ruim aconteceu, aliás, aconteceram até mais coisas do que deveriam acontecer. E este ano já começou péssimo pra ser honesta. Logo, decidi que não farei como na virada 2009/2010 e me entupir de desejos, expectativas e pensamentos bons. Eles não adiantam de nada. Vou simplesmente deixar fluir e ver aonde vai dar. É melhor, porque todo esse pensamento positivo e todos esses planos acabam indo pro ralo, só pioram tudo. Claro, algumas poucas coisas aconteceram. Conheci meus melhores amigos até hoje, resgatei antigas amizades e só. Mas ainda sim, é um começo. De toda maneira, continuo pessimista e sem ter o que escrever. Vou fazer outra coisa. Feliz 2011 galera e que ele seja ao menos um pouco melhor que esse último ano que destruiu a vida de todos no planeta.