15 de setembro de 2011

Ma chérie

"Quem é ela?" me perguntou um velho amigo, "Que faz ela?" perguntou-me o outro. Pensei e pensei, eu sabia a resposta, mas como simplificá-la? Ela é como um clarão no meio da noite, é como uma luz que brilha e entontece qualquer mente, é como um brilho cuja luz emanada te ofusca a visão, é como clareza que te cega ao ver. Durante o dia de sol, durante a noite escura, durante a manhã chuvosa, durante a tarde vermelha, você brilha, você inebria minha alma, povoa meus pensamentos, inspira minha escrita e não somente à ela, você inspira e fascina tudo aquilo que se faz presente em mim, desde o mais simples sorriso ou mais salgada lágrima até as mais profundas e complexas filosofias. Engraçado é como ela, de uma forma ou de outra, contradiz tudo que digo. Bonito, bonito é como tenta desarmar meus argumentos com seu pessimismo e desiste do mesmo em alguns instantes. Mal sabe que tremo só de pensar em seus contra argumentos, que sempre me paralisam e emudecem. Não sei ao certo o que é, se é ela, se é seu sorriso, se é o brilho dos seus olhos ou se é novamente o plano sentimental interferindo no físico. Mas quem é ela? Eu sempre acreditei que seu nome fosse esse, mas é aquele outro. Ah, brilho, como é lindo o seu brilho e sua luz. Sua presença desafia o tempo e o espaço, tudo desaparece com sua presença e o tempo voa na velocidade da luz, na sua ausência um dia se torna um século e o mundo parece pesado. Então, me perguntaram dela, me perguntaram quem era ela, quem era ela aquela que tanto me fazia sorrir. Eu lhes disse "Ela é criatura noturna. Ela é a contradição das minhas ideias e sou a contradição da mente dela. Ela é de quem gosto, e eu sou dela".

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