28 de março de 2011
7 days on the road
Sempre repudiei esse tipo de pessoa que só fala do amor, especialmente aquelas pessoas simplórias o bastante para repetir várias vezes a mesma coisa sobre um sentimento tão abrangente, tão mutável. Também nunca gostei dessa coisa que é repetir os sentimentos, temas de escrita. Mas amor, como pensar em escrever sobre qualquer coisa além de você? Você é tudo. Como tirar da mente os seus olhos quisera eu saber! Eu não me lembro mais se são escuros ou cor de madeira clara, mas minha pequena, são os olhos mais brilhantes e adocicados que já vi, os mais lindos olhos da mais linda pessoa. Hoje eu precisei tanto de ter você na minha cama, me abraçando e me acordando com sussurros gentis, com seu corpo quente abraçando o meu gelado, com seus cabelos longos no meu rosto e seu sorriso tão singelo logo cedo. Meu bem, eu preciso tanto de você. Como viver sem respirar seu perfume aonde quer que eu vá? Como andar pelas ruas sem procurar pelo seu rosto da multidão? Como não ouvir o vento bater sem desejar que aquele som seja o seu sussurro? Meu amor, por favor, fique comigo, seja minha e somente minha, sem divisões, sem outros olhares e sem outras vozes a cortejando. Não consigo pensar em nada mais do que ganhar seu perdão, sua mão e seu sorriso. Não consigo sentir nada diferente do seu toque e tampouco desejar algo semelhante de qualquer outra. Pequena, seja minha. Pequena, beija-me com vontade como se fosse a primeira vez. Pequena, apaga ou inflama este fogo em meu peito. Seja minha ou devore-me.
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