15 de abril de 2011
The whole world just fades away
Eu estava ali tão calma sentada com meus pensamentos, caneta e papel, estava ali tão em paz com meu mundo louco quando vi seus olhos de tímida ave entrando naquela sala. Sapatilha de um cor-de-rosa beirando o bebê, anel e brincos de pérola, uma blusa branca da mesma cor caindo de um ombro, a calça de jeans claro. Seu corpo assim, carregado de volúpia, seu andar assim temeroso e cheio de medo, mas assim, gentil e com cara de menina bonita. Ela era uma menina bonita. Com seus longos cabelos negros, assim lisos e muito bem penteados; com seus olhos cor de pedra escura e marrom, cor de chão em dia de chuva; sua pele de porcelana, sua pele de copo de leite que floresce só uma vez ao ano com o perfume de mil flores de cerejeira abrindo em um campo de rosas. Você é assim adocicada como o mais lento veneno e a bebida mais leve, mas por ironia, tal bebida fraca e doce é a que mais me deixa zonza, que mais me tira os sentidos. Você é assim garota, você me deixa assim louca. Você é menina mulher, é deusa grega em terras tupis. Teu corpo nu na beira do mar, as flores brancas e penas no cabelo negro e comprido, que cabelo negro lindo, capaz de humilhar o céu estrelado com tanto brilho que tem. Esses teus olhos de dona do mundo, ofuscariam a beleza de mil jardins de rosas. Cada passo seu por mais embaraçado que seja, é o mais bonito. Sua pureza, sua ingenuidade, sua inocência e esse seu sorriso de criança me tiram suspiros de sabe-se lá aonde, você é dona do meu pensamento, patrona de meu coração e rainha de minh'alma e razão. Se fosse minha menina, seria a mais bela musa dos poemas que eu te escreveria e mulher alguma ouviria palavras tão bonitas quantos as que eu usaria de manhã cedo na cama para te acordar. Ah garota, me deixa ser sua mulher e eu te prometo que meus pensamentos serão só teus de hoje em diante.
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